No âmbito do Mês Internacional das Bibliotecas, as turmas do 5º ano visitaram a Biblioreynaldo numa atividade intitulada, “ Mostra de Livros”.
Os/as discentes puderam contactar com os livros que a Biblioteca pode oferecer para a promoção da leitura.
Integrada nesta atividade tivemos, ainda, a leitura recreativa de dois poemas do livro “ Poemas da Mentira e da Verdade” de Luísa Ducla Soares.
Os/as discentes puderam contactar com os livros que a Biblioteca pode oferecer para a promoção da leitura.
Integrada nesta atividade tivemos, ainda, a leitura recreativa de dois poemas do livro “ Poemas da Mentira e da Verdade” de Luísa Ducla Soares.
Em seguida, foi proposto aos/às participantes que inspirados/as no poema da escritora e com os seus nomes, dos amigos e amigas, ou de alguém que quisessem, escrevessem um verso como o do Abecedário sem Juízo.
(O cartoonista Luís Afonso participa em periódicos como Público, Jornal de Negócios e Sábado.)
Entre 10 e 21 de outubro esteve patente na Biblioreynaldo uma exposição de Cartoons de Luís Afonso intitulada “ Geocidadanias”.
As reproduções dos cartoons, com um enquadramento geográfico, versam questões sociais e ambientais.
Esta exposição contou com a colaboração das professoras e do professor de Geografia que a solicitaram à Associação de Professores de Geografia.
Teve, ainda, uma participação ativa de todas as turmas de Geografia da escola que visitaram a exposição e selecionaram um cartoon que considerassem mais sugestivo para objeto de comentário.
JOSÉ FANHA [fotos]
Integrado no Mês Internacional das Bibliotecas e em colaboração com a Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira (XVII Semana dos Contadores), a Biblireynaldo teve o prazer de receber no dia 31 de outubro o escritor Dr. José Fanha.
Os/as discentes de todas as turmas do 5ºano participaram de forma ativa nesta atividade, tendo lido antecipadamente nas aulas de Língua Portuguesa e Estudo Acompanhado três livros do autor:
Como é seu hábito, o escritor dinamizou as sessões com a leitura de poemas e a interação animada com a plateia, sempre com o objetivo de” levar os meninos e jovens deste país a ganharem gosto pela leitura.” Como o escritor afirma no seu blogue.
“Muita meia sola levo gasta a dizer poemas, contar histórias elevar os meninos e os jovens deste país a ganharem gosto pela leitura.(…)
Porque o nosso país só mudará quando se tornar num país verdadeiramente leitor. Leitor do seu próprio destino.” (in blogue do escritor)
“É muito bom ver os meninos a ler. E é muito bom vê-los a ler um livro que escrevemos. E é bom sentir que o menino que eu ainda sou, é capaz, por vezes, de encantar outros meninos.” (in blogue do escritor)
“É muito bom ver os meninos a ler. E é muito bom vê-los a ler um livro que escrevemos. E é bom sentir que o menino que eu ainda sou, é capaz, por vezes, de encantar outros meninos.” (in blogue do escritor)
http://queridasbibliotecas.blogspot.com/ (Blogue de José Fanha)
[fotos]
No âmbito do Dia Mundial da Alimentação, esteve na sala polivalente anexa à Biblioteca uma exposição de trabalhos da disciplina de Ciências da Natureza realizados pelos alunos do 2º ciclo.
Estiveram também expostos jogos didáticos sobre a alimentação produzidos pelo 12º E que foram do agrado dos alunos e das alunas do 2º e 3º ciclos que os utilizaram durante as visitas à biblioteca.
Alves Redol – Centenário do Nascimento
A mostra dos documentos em painéis sobre a vida e obra do romancista e dramaturgo contou com o apoio da Associação Promotora do Museu do NeoRealismo, corrente artística da qual Alves Redol foi um dos expoentes máximos.
Alves Redol nasceu a 29 de dezembro de 1911, em Vila Franca de Xira e faleceu a 29 de novembro de 1969 em Lisboa
Publica o seu primeiro artigo quando tinha 15 anos no semanário Vida Ribatejana dando, assim, início a uma longa colaboração em jornais da região, publicando artigos crónicas e a sua primeira novela.
Para além da sua grande qualidade literária tem também uma atitude crítica face às desigualdades e problemas sociais.
Convive com escritores e artistas nacionais e estrangeiros e torna-se um grande marco do Neorealismo.
Esta exposição foi alvo da visita de grande parte das turmas de Português, orientadas por um guião de visita produzido pelas professoras.
Foi opinião generalizada que os/as discentes, apesar de conhecerem esta figura emblemática deste Concelho e de já terem lido ou contactado com algumas das suas obras, tiveram através desta exposição uma maior perceção da grandiosidade deste autor seu conterrâneo.
A árvore de Natal da nossa Biblioteca
foi originalmente decorada com sólidos geométricos produzidos pelas turmas de Matemática do 10º ano.
Parabéns pela ideia!
Aqui fica também um poema em que se brinca com a Matemática…
Coisas da matemática
Um Quociente apaixonou-se
Um dia,Doidamente,
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base...
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua
uma vida
Paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito.
"Quem és tu?" indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa 2."
E ao falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs:
Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
Escandalizaram os ortodoxos
das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas
e pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar,
Constituir um lar.
Mais do que um lar.
Uma Perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.
E casaram-se e tiveram
uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
Tão chamado amoroso.
Desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu
A Relatividade.
E tudo o que era espúrio passou a ser
Moralidade.
Como aliás, em qualquer
Sociedade.
Autor Desconhecido